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Pequeno dicionário prisional
Todos os grupos humanos têm uma linguagem própria, seja ela formada de termos técnicos, de gírias ou de ambos. Por exemplo, é quase impossível ver um médico dizendo que o paciente está com problemas “na buchada”, ou um militar chamando um projétil de ‘bala’, ou um político falando ‘mentira’ ao invés de ‘inverdade’; da mesma forma, você não ouvirá um traficante falando em cocaína, mas em ‘farinha’ ou ‘açúcar’; um marinheiro sempre irá se referir a bombordo e estibordo e não ao lado esquerdo e direito do navio, e um economista geralmente pronunciará ‘valores monetários’ e não ‘dinheiro’. O sistema prisional não foge à regra. Temos aqui gírias e termos para muitas coisas, nomes esses totalmente estranhos ao restante da população. Vou aqui expor brevemente esses termos, tanto a título de curiosidade quanto pelo fato de que, para manter o colorido do mundo cinza da carceragem, muitos deles serão usados em meus textos sobre o assunto. Formado principalmente por uma aglutinação de termo...
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