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A Inquisição, os jabutis e os nazistas: Memes seguem padrões de Rainha Vermelha?

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A descrição da cena, ocorrida em 17 de fevereiro de 1600, é atormentadora: “Vestido em trapos, amarrado com força a uma estaca, o homem espera. Sua língua está atravessada por um prego e presa a uma estrutura de mental para que grite uma última ofensa à Santa Igreja. Sob seus pés, a pilha de lenha começa a arder. A cena terrível contrasta com o lugar de nome poético – Praça das Flores, no centro de Roma.” (SUPERINTERESSANTE, 01/2000, pg 43) O homem condenado pela Suprema e Sacra Congregação da Inquisição Universal ao tormento máximo é Giordano Bruno, padre e herege que ousou desafiar a doutrina da igreja, afirmando não só que era a terra que girava em torno do sol – e não ao contrário –, mas ainda ousou dizer que o sol era somente mais uma estrela, em um universo infinito com um número infinito de outras estrelas, cada qual com seus próprios mundos, muitos deles – afirmava o clérigo executado – com vida. Fevereiro de 2012. A Igreja é comandada pelo papa Bento XVI – ex cardeal...

O poder dos memes

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Confesso-me admirador da teoria memética e, como tal, tenho lido bastante sobre o assunto. Ocorre que, por ser uma hipótese nova (lançada em 1976), e ainda pouco evidenciada, é pouca a literatura em português que se encontra sobre o assunto. Com o intuito de colaborar com quem, como eu, tem interesse no tema, fiz uma tradução livre de um artigo da drª Susan Blackmore, PhD e professora de psicologia da Universidade de West of England, Bristol. O artigo em pauta foi publicado na revista Scientific American, edição de outubro de 2000, páginas 64 a 73. Mantive, também, as ilustrações originais publicadas no artigo referido, todas elas devendo ser creditadas à publicação.        Outro detalhe é que me limitei à transcrição do artigo escrito por Blackmore, não postando aqui a introdução escrita pelos editores ou os textos escritos por Lee Alan Dugatkin, Robert Boyd, Peter J.Richerson e Henry Plotkin, que tecem comentários sobre o artigo na mesma revista. Talvez o faça mai...