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Mostrando postagens de março, 2012

Mão na parede, malandro!

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Parte da 'Confraria do Chima', em foto tirada no último inverno. Já é tradicional. Toda a manhã de sábado vou para a esquina do Banrisul, no calçadão de Uruguaiana, para tomar mate, conversar sobre assuntos sérios e decisivos, tais como política, futebol ou a construção do Taj Mahal (não, meu desinformado leitor, o Taj Mahal não é o mausoléu construído por Shah Jajan em Agra, mas a residência de um dos companheiros do grupo – por nós denominado Confraria do Chima –, que por entre os percalços de construir uma casa com poucos recursos já está quase finalizou a sua). Ali, em nossa “república independente”, aproveitamos para dar pitaco nos rumos da eleição municipal, para falarmos de cinema, HQs, livros e olhar alguma gatinha que passa (com o adendo para as senhoras esposas de meus colegas que quem olha são apenas os solteiros) e, claro, tomarmos litros de chimarrão clareando – como diria o Veríssimo – as ideias e a urina. Pois não é que, neste final de semana, quase saímos da

Neurociência

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Para quem, como eu, gosta do assunto, o Nerdcast desta semana se superou, falando sobre neurociência. Um dos melhores programas dos 302 já feitos, o tema é tratado ao mesmo tempo com muito bom humor e muita informação. Quem quiser conferir, o link é  http://jovemnerd.ig.com.br/categoria/nerdcast/ .

Vitória da laicidade: crucifixos serão retirados dos prédios da Justiça gaúcha

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Segundo o site do Tribunal de Justiça gaúcho , foi aprovado hoje (6/3), a retirada dos crucifixos e símbolos religiosos nos espaços públicos dos prédios da Justiça gaúcha. A decisão, conforme a matéria, foi unânime. O mesmo texto informa que durante a sessão – acompanhada por representantes de religiões e de entidades sociais – o relator da matéria, Desembargador Cláudio Baldino Maciel, afirmou em seu voto que o julgamento feito em uma sala de tribunal sob um expressivo símbolo de uma Igreja e de sua doutrina não parece a melhor forma de se mostrar o Estado-juiz equidistante dos valores em conflito. “Resguardar o espaço público do Judiciário para o uso somente de símbolos oficiais do Estado”, afirmou o magistrado, “é o único caminho que responde aos princípios constitucionais republicanos de um estado laico, devendo ser vedada a manutenção dos crucifixos e outros símbolos religiosos em ambientes públicos dos prédios ”. Nos próximos dias, será expedido ato determinando a retirada dos cr

O que faz um prefeito?

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A pré-campanha para a prefeitura do maior colégio eleitoral do país, São Paulo, já está em pé de guerra. Ataques de lado a lado, acusações, entrevistas e esse pandemônio todo que deve durar, pelo menos, até outubro. Sim, caro leitor, sei que a campanha (ou pré-campanha, vá lá...) não se restringe a São Paulo, que o Rio de Janeiro, Porto Alegre, ou até mesmo minha cidade, Uruguaiana, já começam a fervilhar com o clima de combate entre os postulantes ao cargo-mor dos executivos municipais, mas São Paulo, este ano, está conseguindo se destacar em sua pré-campanha, se não pela qualidade dos “prefeituráveis”, ao menos por sua bizarrice. Para começar, temos o caso do deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, o popular Tiririca, do PR, que segundo reportagem do Diário de São Paulo , do alto dos 1,3 milhão de votos alcançados em 2010, cogita concorrer à prefeitura da maior cidade da América do Sul. O deputado, segundo a reportagem, se define como o “Prefeito do Povão”. Tiririca, para

O poder dos memes

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Confesso-me admirador da teoria memética e, como tal, tenho lido bastante sobre o assunto. Ocorre que, por ser uma hipótese nova (lançada em 1976), e ainda pouco evidenciada, é pouca a literatura em português que se encontra sobre o assunto. Com o intuito de colaborar com quem, como eu, tem interesse no tema, fiz uma tradução livre de um artigo da drª Susan Blackmore, PhD e professora de psicologia da Universidade de West of England, Bristol. O artigo em pauta foi publicado na revista Scientific American, edição de outubro de 2000, páginas 64 a 73. Mantive, também, as ilustrações originais publicadas no artigo referido, todas elas devendo ser creditadas à publicação.        Outro detalhe é que me limitei à transcrição do artigo escrito por Blackmore, não postando aqui a introdução escrita pelos editores ou os textos escritos por Lee Alan Dugatkin, Robert Boyd, Peter J.Richerson e Henry Plotkin, que tecem comentários sobre o artigo na mesma revista. Talvez o faça mais adiante. Comport