Grato ao professor de ciências Ronan Franco, tanto pela sugestão, quanto por parte da referência e pelas sugestões no texto. Não importa o que você pensa sobre a existência ou não de uma divindade ou sobre que divindade é essa, para efeito de argumentação, neste texto vamos usar a hipótese de que Deus existe, e mais, ele é o deus descrito na bíblia cristã, responsável pela criação do universo, da terra, da natureza e do homem e da mulher (Gênesis 1:1-28), o criador da luz, das trevas, da paz, do mal (Isaías 45:7), enfim, o ser que nos criou da forma que somos e à vontade do qual devemos obedecer (João 6:38), lembrando sempre que a vontade de deus é superior à nossa. Com isso em mente, como biólogo devo analisar a natureza e compreende-la como deus criou, não como eu quero que ela seja, assim, causa-me estranheza quando alguns cristãos afirmam “Deus criou somente XX e XY”, se referindo aos cromossomos sexuais, a exemplo do deputado carioca Eduardo Bolsonaro (na foto de ab...
Todos os grupos humanos têm uma linguagem própria, seja ela formada de termos técnicos, de gírias ou de ambos. Por exemplo, é quase impossível ver um médico dizendo que o paciente está com problemas “na buchada”, ou um militar chamando um projétil de ‘bala’, ou um político falando ‘mentira’ ao invés de ‘inverdade’; da mesma forma, você não ouvirá um traficante falando em cocaína, mas em ‘farinha’ ou ‘açúcar’; um marinheiro sempre irá se referir a bombordo e estibordo e não ao lado esquerdo e direito do navio, e um economista geralmente pronunciará ‘valores monetários’ e não ‘dinheiro’. O sistema prisional não foge à regra. Temos aqui gírias e termos para muitas coisas, nomes esses totalmente estranhos ao restante da população. Vou aqui expor brevemente esses termos, tanto a título de curiosidade quanto pelo fato de que, para manter o colorido do mundo cinza da carceragem, muitos deles serão usados em meus textos sobre o assunto. Formado principalmente por uma aglutinação de termo...
Americano, estadunidense ou norte-americano? Uma das acusações frequentes que ouço contra os habitantes dos EUA é o fato de eles se sentirem “mais americanos que os outros”, já que usam o termo “americano” para designarem seu gentilíco 1 . Mas, afinal, eles estão errados em fazer isso? Não deveriam usar “estadunidense” ou “norte-americano”? Não é um abuso, uma invasão a nosso direito gentílico o fato de eles se chamarem “americanos”, quando nós, brasileiros, os argentinos, os uruguaios, os cubanos, os canadenses... também somos americanos? Já ouvi até argumentos de que isso é uma prova de que a Doutrina Monroe, que proclama “a América para os americanos” quer dizer, na verdade, “a América (continente) para os americanos (cidadãos dos USA)”. De vagar com o andor que o santo é de barro; independente de você amar, odiar ou ser neutro em relação aos USA, independente de você concordar ou discordar de suas políticas, independente de sua própria orientação política, não querer que cid...
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