Grato ao professor de ciências Ronan Franco, tanto pela sugestão, quanto por parte da referência e pelas sugestões no texto. Não importa o que você pensa sobre a existência ou não de uma divindade ou sobre que divindade é essa, para efeito de argumentação, neste texto vamos usar a hipótese de que Deus existe, e mais, ele é o deus descrito na bíblia cristã, responsável pela criação do universo, da terra, da natureza e do homem e da mulher (Gênesis 1:1-28), o criador da luz, das trevas, da paz, do mal (Isaías 45:7), enfim, o ser que nos criou da forma que somos e à vontade do qual devemos obedecer (João 6:38), lembrando sempre que a vontade de deus é superior à nossa. Com isso em mente, como biólogo devo analisar a natureza e compreende-la como deus criou, não como eu quero que ela seja, assim, causa-me estranheza quando alguns cristãos afirmam “Deus criou somente XX e XY”, se referindo aos cromossomos sexuais, a exemplo do deputado carioca Eduardo Bolsonaro (na foto de ab
Todos os grupos humanos têm uma linguagem própria, seja ela formada de termos técnicos, de gírias ou de ambos. Por exemplo, é quase impossível ver um médico dizendo que o paciente está com problemas “na buchada”, ou um militar chamando um projétil de ‘bala’, ou um político falando ‘mentira’ ao invés de ‘inverdade’; da mesma forma, você não ouvirá um traficante falando em cocaína, mas em ‘farinha’ ou ‘açúcar’; um marinheiro sempre irá se referir a bombordo e estibordo e não ao lado esquerdo e direito do navio, e um economista geralmente pronunciará ‘valores monetários’ e não ‘dinheiro’. O sistema prisional não foge à regra. Temos aqui gírias e termos para muitas coisas, nomes esses totalmente estranhos ao restante da população. Vou aqui expor brevemente esses termos, tanto a título de curiosidade quanto pelo fato de que, para manter o colorido do mundo cinza da carceragem, muitos deles serão usados em meus textos sobre o assunto. Formado principalmente por uma aglutinação de termos po
"Você não concorda comigo, então você está automaticamente errado" Nos últimos tempos tenho sido surpreendido com uma nova mania dos extremistas de direita: mandar estudar. Digo de direita não duvidando que extremistas de esquerda estejam agindo da mesma forma, ainda mais que extremistas de ambos os lados cada vez se parecem mais, em um ótimo exemplo da teoria da ferradura , mas comigo pelo menos ainda nenhum extremista de esquerda se manifestou desta forma. Só nos últimos dois meses, foram três vezes que me mandaram estudar: a primeira, um vereador de minha cidade que estava defendendo o a ditadura militar instaurada em 1964, o segundo um desconhecido da internet falando contra Direitos Humanos, e o terceiro um conhecido defendendo que estupros e violência não fazem parte da bíblia. É engraçado que os três usaram o argumento no mesmo instante do debate, quando terminaram seus argumentos, ou seja, quando as premissas que haviam apresentado defendendo seus pontos
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